terça-feira, dezembro 12, 2006

Nuno Moura

-- e --

aruava rastante a marioneta magra
todo de si era um recanto.
Os dedos botijosos certificavam o vinho verde no bolso
era de emergências
não havia palhinha nem desejoso ulceroso
só um poema de trânsito vindo para diante do amor.
Frágifirme, ia numa guia-de-entrega chegá-lo.
Da estrada, tinha nome de loja de olhos armadurados.
Do número, dois degraus para uma porta azul
de fechar se faz favor

Nuno Moura
Adraar Bous
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Mariposa Azual

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